A ponte mais 
						importante do mundo...    
						
						
						Você saberia dizer qual é a ponte mais importante do 
						mundo?
						Talvez muitas imagens de mega-construções tenham passado 
						pela sua mente neste instante, mas seguramente nenhuma 
						delas é a mais importante, embora todas sejam úteis.
						Agora imagine uma mãe com seu bebê no colo...
						Imagine o neném sugando o leite materno enquanto a mãe o 
						acaricia e o envolve em terno carinho... Sem dúvida, uma 
						imagem divina! Agora imagine uma criança deitada sobre o 
						peito de seu pai, enquanto o pai passa suavemente a mão 
						sobre suas costas...
						Outra cena comovente, com certeza...
						
						Mas, afinal de contas, o que isto tem a ver com a ponte 
						mais importante do mundo? Tem, e muito.
						Esses pequenos gestos são os alicerces que sustentarão a 
						ponte mais eficiente e mais importante da vida: a ponte 
						do diálogo.
						Muitos pais desconhecem que é desde os primeiros dias de 
						vida de seus bebês que a ponte do diálogo deve ser 
						iniciada.
						Os pais que sabem disso começam a conversar com o filho 
						enquanto este ainda se move no ventre materno. E o neném 
						responde, ao seu modo. Mas quando esse importante meio 
						de comunicação e união não é construído, as 
						conseqüências podem ser desastrosas, pois um precipício 
						pode se abrir entre pais e filhos.
						
						Desatentos para essa realidade, muitos genitores crêem 
						que somente quando o filho for jovem é que deverão se 
						preocupar com uma aproximação. Ledo engano! Não é raro 
						que muitos pais se desesperem quando tentam dar um passo 
						na direção do filho e só encontram um profundo vazio... 
						Não há ponte... Não há como se aproximar... Perplexos, 
						os pais gritam. Também em vão...
						Os filhos não os ouvem. Não há entendimento. Só há um 
						grande e triste distanciamento...
						
						"Onde foi que eu errei?", perguntam-se. Mas não ouvem 
						resposta alguma. Encontrarão a resposta fazendo uma 
						retrospectiva de suas atitudes para com os filhos, desde 
						o momento em que eles chegaram ao mundo. As cenas são 
						quase sempre iguais, mudando apenas o cenário e os 
						personagens. O filho pequeno, que ainda não sabe se 
						comunicar com palavras, é extremamente sensível aos 
						gestos dos pais, mas é tratado como se fosse apenas um 
						boneco, sem razão nem sentimentos...
						
						Não é digno de atenção, pois não sabe se expressar...
						Outro equívoco, pois logo as crianças demonstram sua 
						indignação agindo com rebeldia ou violência, ou se 
						isolando do mundo.
						Por todas essas razões, e outras mais, é importante 
						pensar nessa ponte de  afeição que liga as 
						criaturas.
						Ela precisa ser construída com cuidado, usando-se os 
						melhores sentimentos de ternura, atenção e respeito, os 
						únicos que são eficientes e duráveis. Por mais que 
						avance a tecnologia, que se tenha mil modos de 
						comunicação, nada substitui o diálogo caloroso entre os 
						familiares.
						
						E não basta apenas estar junto, não basta oferecer o 
						peito ao bebê e ficar com a mente e o coração distantes.
						Não é suficiente sentar-se na mesma poltrona, ligar a TV 
						e ver um bom filme. É preciso estar junto, sentir o 
						coração pulsando, os olhares fugidios, os medos 
						escondidos. Considere tudo isso e comece, ainda hoje, a 
						construção dessa ponte de ternura que aproximará você de 
						quem você ama. Não permita que a erosão da indiferença 
						abra valas intransponíveis entre você e os seus amores!  
						Aproxime-se, de corpo e alma, enquanto ainda há tempo...
						
						Quando a ponte do diálogo é construída sobre as bases da 
						confiança e do respeito mútuo, não há nada capaz de 
						derrubá-la, e as relações afetivas estarão sempre 
						preservadas. 
						
						Pense nisso, mas pense agora!
						
						Bom dia!!!