Nossa paz deve ser uma paz de vitoriosos, 
não de derrotados.
(Ferdinand Foch)

 

 

 


Era Uma Vez


Era uma vez um menininho bastante pequeno que contrastava 
com a escola bastante grande. Uma manhã, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer um desenho.

"Que bom!"- pensou o menininho.
Ele gostava de desenhar leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos... Pegou a sua caixa de lápis-de-cor e começou a desenhar.

A professora então disse:
- Esperem, ainda não é hora de começar ! Ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.

E o menininho começou a desenhar bonitas flores com seus lápis rosa, laranja e azul.

A professora disse:
- Esperem ! Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com caule verde.
- Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.

O menininho olhou para a flor da professora, então olhou para a sua flor. Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isso...
Virou o papel e desenhou uma flor igual a da professora. Era vermelha com caule verde.

Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer alguma coisa com o barro.

- "Que bom!" Pensou o menininho. Ele gostava de trabalhar com barro. Podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e amassar a sua bola de barro.

Então, a professora disse:
- Esperem ! Não é hora de começar ! Ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.

"Que bom !" - pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.

A professora disse:
- Esperem ! Vou mostrar como se faz. Assim, agora vocês podem começar. E o prato era um prato fundo.

O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o próprio prato e gostou mais do seu, mas ele não podia dizer isso. Amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato fundo, igual ao da professora.

E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio. Então aconteceu que o menininho teve que mudar de escola. Essa escola era ainda maior que a primeira.

Um dia a professora disse:
- Hoje nós vamos fazer um desenho.

"Que bom !"- pensou o menininho e esperou que a professora 
dissesse o que fazer.

Ela não disse. Apenas andava pela sala. Então veio até o menininho e disse:

- Você não quer desenhar ?
- Sim, e o que é que nós vamos fazer ?
- Eu não sei, até que você o faça.
- Como eu posso fazê-lo ?
- Da maneira que você gostar.
- E de que cor ?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber o que cada um gosta de desenhar ?
- Eu não sei . . .

E então o menininho começou a desenhar uma
flor vermelha com o caule verde...

Helen Buckley.
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