"Existem muitos motivos para não se amar uma pessoa,
   mas apenas um para amá-la."
(Carlos Drummond de Andrade)

 

 

 


O Milagre da Vida

Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada. Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.

A gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho  de parto de Karen demorou horas. Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela estava muito mal.

Com a sirene no último volume, a ambulância  levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary. Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais:
"Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças".

Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral. Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros. Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha. "Eu quero cantar pra ela", ele dizia.

A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva. Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali.

Mas Karen insistiu: "Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!" Então ela levou Michael até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha:
"Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..."
(Sunshine)

Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando.
"Você não sabe, querida,   quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora..."
Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebe foi se tornando suave. "Continue,querido!", pediu Karen, emocionada.

"Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..."
O bebê começou a relaxar. "Cante mais um pouco, Michael."
A   enfermeira começou a chorar.

"Você é o meu sol,o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro... Por favor, não leve o meu sol embora..."
No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.

O Woman's Day Magazine chamou essa história de O milagre da canção de um irmão.

Os médicos chamaram  simplesmente de milagre.
Karen chamou de milagre do amor de Deus.
Nós estamos chamando de O Milagre da Vida...
Nunca abandone aquele que você ama. O amor é incrivelmente poderoso. Ame acima de qualquer coisa. Ore, cante, dance... e não se esqueça... sorria!!!

 
 

2089

 
 
 

     Receba mensagens em seu e-mail.  Um amigo em algum lugar... 
... vai lembrar de você em um momento muito especial.  
Faça o cadastro gratuito  click aqui 






.

   Fale Conosco

 Copyright© 1996/2007 -  Rivalcir  Liberato - Todos os direitos reservados. 
11 anos CAMINHANDO com você!      

Webmaster

.