"Se um dia eu não sentir mais saudade,
com certeza meu coração não baterá mais."

 

 

 

Você é preconceituosos?
 
"Época triste é a nossa em que é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo". Albert Einstein.

Maria Rosa vivia inspecionando a vida alheia, principalmente a de seus vizinhos. Mantinha um rígido sistema se observação dos acontecimentos, sempre à espera de algum deslize ou de algum fato bem apimentado para logo espalhar a notícia pelo bairro.

Numa noite de intenso calor, ela resolveu abrir as janelas para refrescar o quarto e acabou não resistindo à tentação de dar uma espiada na rua. Era madrugada e acabou permanecendo na janela por mais de meia hora. Tudo estava muito monótono até que viu se aproximar um carro que parou na porta de Dona Rita, sua vizinha, com quem não mantinha bom relacionamento. Viu que no carro estava Lúcia e seu namorado.

Olhando pelas frestas da janela, acompanhou o desenrolar daquela cena que prometia fatos comprometedores. E não foi diferente. Maria Rosa notou que a jovem Lúcia saiu do carro totalmente embriagada, com as vestes em desalinho e os cabelos despenteados, carregada pelo namorado.
- Quanto perdição. Pensou Maria Rosa.

No dia seguinte, logo pela manha, na fila do pão, Maria não perdeu a oportunidade. Dirigindo-se ao sr. Antônio, dono da farmácia, disse-lhe, em clima de mexerico:
- O senhor nem sabe. A Lúcia, filha da Dona Rita, a menina está perdida. Passou a noite toda na farra com o namorado, chegando em casa de madrugada, quase sem roupas e visivelmente embriagada.

- Que é isso, dona Maria! - Exclamou o farmacêutico. - Na verdade, a jovem Lúcia procurou-me esta noite com uma terrível cólica renal e tal era o seu estado que a mandei direto ao pronto-socorro. Hoje, logo cedo, fui a sua residência e sua mãe disse-me que ela estava dormindo depois de receber medicação relaxante e analgésica no hospital. De fato, chegou em casa de madrugada, socorrida pelo namorado, que a carregava nos braços tal era o estado de sedação em que ela se encontrava.

Desapontada com a verdade dos fatos, Maria Rosa "enfiou a viola no saco" e voltou a sua residência, à espera de novos acontecimentos para seus apressados julgamentos.

(José Carlos De Lucca)

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