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O destino das grandes verdades é este: começam como
heresias e acabam como superstições.
(Thomas Huxl)

 

Mina e Celma
 
Mina e Celma descendiam de famílias que imigraram para o Brasil. Foram amigas nos dias da infância, mas se tornaram adultas, casaram-se e nunca mais se encontraram.
Depois de transcorridos muitos anos, certa tarde Mina foi visitar uma amiga. Como houvesse se demorado mais do que o previsto, fez parar um táxi e tomou caminho de volta. Notou que ao volante estava uma mulher e pôs-se a conversar com ela.

Ambas notaram algo de familiar entre as duas e finalmente reconheceram-se. Celma, simples, porem autêntica; e Mina, sofisticada, presunçosa e toda superficial.
Notando que Celma era a mesma pessoa ingênua, articulou um plano para vê-la humilhada ao seu lado. Convidou-a para um chá intimo e ela credulamente aceitou. No horário estabelecido, Celma compareceu nos seus trajes de serviço.

Mina preveniu as amigas da sua roda sobre o jeito de ser da convidada, mas se fingiu cordial ao recebê-la. Vieram os cumprimentos estudados, um pouco de conversa e em seguida foi servido um cálice de licor acompanhado de canapés; mas tudo com grande requinte. Sem se preocupar com o aparato, Celma serviu-se a vontade.
Falou alto, gesticulou o quanto julgou necessário. Daí... olhares zombeteiros, risinhos irônicos e piscadinhas maliciosas... Celma, o alvo das atenções.

Mas esta cena não se prolongou por longo tempo. O telefone tocou. Avisava que o neto de Mina fora acidentado. Esta, transtornada, retorna a sala e comunica o fato.
Foi então que ela viu sair cada amiga sem se preocupar com o seu desespero. Mas Celma permaneceu. Solicita e experiente, entrou logo em ação, conduzindo Mina a clínica onde o neto se encontrava, e para satisfazer as exigências preliminares do hospital, ela teve de emprestar dinheiro também.

Estava sendo exigida a presença dos pais da criança e foi a essa altura que Mina precisou dizer que a filha era desquitada e o garotinho sofria muito com a ausência do pai.
Celma, seguindo a direção indicada pela amiga, saiu a procura da mãe e depois do pai da criança, mas só depois de uma hora de busca os dois foram encontrados.

O pai, bebendo num bar e a mãe jogando numa casa de jogos clandestinos. De volta a clínica, novo problema: sangue para o menino.
Mina se comunica com sua roda de amigas, mas nenhuma foi encontrada com disposição para doar.
Celma ligou para as suas vizinhas e não tardou surgir um grupo da amizade dela e a criança recebeu o sangue necessário. Alta madrugada, Mina e Celma se separaram, porém o quadro era outro.

A primeira sem a máscara da hipocrisia, humilhada e envergonhada, sentia-se pequena ao lado, da verdadeira amiga. Esta, cansada mas feliz, estava em paz consigo mesma, por haver cumprido o dever de "SER AMIGO"


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Maktub

 
 
 
 

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