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 "As tarefas diárias jamais impediram alguém
de seguir seus sonhos."
(As Valkírias)

 
 


No céu

Era uma vez, num certo lugar, num tempo imaginário, um senhor muito rico e muito maldoso. Era rico e esbanjava dinheiro com luxo e conforto para ele, mas seus empregados eram desprezados, e quase não tinham salário. 

O que eles ganhavam mal dava para comer.
Para o rico não faltava nada. Ele era muito bem vestido, comia do bom e do melhor. Fazia grandes festas, e seus funcionários passavam muitas necessidades.
Sebastião era o mais miserável e mal tratado daquela casa. Toda raiva do patrão era descontada no coitado do Sebastião.

No frio Sebastião tremia porque não tinha blusa. Vivia sempre com fome. Só comia os restos que seriam jogados para o cachorro. Um dia o patrão morreu e foi para o céu. Chegando lá vestiram o patrão com uma roupa muito bonita, e começaram a passar muitos doces na sua roupa.

Era uma maravilha de se ver. Aqueles doces apetitosos, caldas de caramelo escorrendo, chocolates de todas as espécies, tudo passado na roupa do patrão. Um dia depois morreu o Sebastião, que era empregado, e também foi para o céu.

Chegando lá deram uma roupa muito velha e suja para o pobre Sebastião, e ainda por cima começaram a colocar barro, estrume de animais e humanos. O rico estava todo orgulhoso de suas novas roupas, e o Sebastião continuava triste mas calado.
Os outros habitantes do céu estavam indignados com tamanha injustiça.

Onde já se viu, o rico que sempre aproveitou a vida e fez todo tipo de maldade estava bem vestido e cheiroso, enquanto o Sebastião que sempre foi humilde e humilhado estava todo sujo e fedido.
Ouviu-se um sinal e todos se reuniram numa grande sala.
O rico foi chamado e colocado num lugar de destaque bem na frente de todas as pessoas, de forma que todos podiam vê-lo.
Logo em seguida o Sebastião também foi chamado e colocado ao lado do rico.

Uma voz muito forte ressoou e mandou que o rico fosse lambendo a roupa do Sebastião e que o Sebastião fosse lambendo a roupa do rico. A partir daí ninguém mais achou que era injustiça.



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Maktub 

 
 
 
 

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