Para me punir por meu desprezo pela autoridade, o 
destino fez de mim mesmo uma autoridade.
(Albert Einstein)

 
 


Prisioneiro da curiosidade

- Esse tio Bob me deixa louca! Disse Joana batendo o telefone - Era Diana, e ela estava chorando. Tio Bob saiu para beber com os amigos e a companhia elétrica está ameaçando desligar a energia se Tia Grace não pagar a conta até amanhã.

Papai olhou-a por cima de seu jornal e disse,
- Sinto muito por Tio Bob e por todos eles.
- Sente muito??? Joana exclamou. - Por que lamentar por ele? Tio Bob é egoísta e odioso e... e pão duro! Joana terminou em um soluço.

- Nem sempre ele foi um beberrão. - disse Papai - Nós precisamos rezar por ele. Ele é um escravo do álcool.
- Ele poderia se livrar se quisesse! Ele somente... - Joana foi interrompida pelo som de um batida na garagem - O que é isto? Ela perguntou.

- Eu não sei. É melhor irmos descobrir. Rex está lá fora. Respondi
Quando abrimos a porta, uma estranha visão encheu nossos olhos. Rex, com a cabeça enterrada em um balde de plástico, corria como um louco, batendo em tudo.
Minha mãe agarrou o assustado cachorro quando ele passou perto e o acalmou enquanto papai retirava o balde da cabeça de Rex.
- Ele deve ter enfiado o focinho no balde para cheirar algo e o balde ficou preso. Batendo a cabeça para tentar se livrar do balde só fez com que ficasse ainda mais enterrado. Disse papai.
- Pobre Rex. - Disse Joana como se Rex pudesse entender - Desta vez sua curiosidade quase lhe matou. Você poderia ter se sufocado.

Papai olhou para Joana e disse,
- E se nós apenas lhe déssemos uma bronca e disséssemos a ele o quão tolo ele era... Isso o teria o ajudado? Perguntou.

Joana fechou a cara e respondeu,
- Claro que não.

- Repreensões não ajudam ao Tio Bob como também não teria ajudado ao Rex, - Papai falou calmamente - Acredito que a curiosidade o levou a começar a beber, e agora ele está preso em uma armadilha muito poderosa e não consegue libertar-se. Nós precisamos ajudar sua família e a ele também.

E minha mãe completou,
- Não odeie Tio Bob, Joana. Ele precisa de seu amor e compaixão. E de nossa ajuda e oração.

E você? Conhece pessoas que estão presas nas armadilhas do álcool ou das drogas? Não desculpe seu erro, mas também não os odeie por isso. Seja compassivo e ore por eles.
(Tradução de Sergio Barros)


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