"A vida é feita no rascunho, não dá
tempo de voltar e passar a limpo."

 

 

 

Inquietação

O que está acontecendo comigo? Onde posso buscar explicação? Nos livros, nos conselhos, nas preces na quietude talvez ... na solidão.

Mas como posso aquietar-me, Se mal posso suportar-me? Como aplacar o turbilhão Que me sacode por inteira Como se minha alma dolorida Estivesse em convulsão?

Se saio, logo quero voltar. Se volto, em seguida quero sair. Se paro, parece que vou explodir. Se deito, não consigo dormir. Se leio  já não me concentro.

Até a música me corrói. Se oro, já não há devoção E onde quer que eu esteja, Qual pesado casco de jabuti, Esta angústia continua aqui.

Dor estranha e insistente, Dor teimosa e renitente Para qual não há remédio. Mas, por que será que me acalmo E a minha paz sempre retorna Quando estou contigo de alguma forma?

Por que ouço quando você me chama? Por que eu sei quando você não está bem? Se você está aí fragmentado, Fico em pedaços aqui também.

Não sei que mistério é este, Já vivi tanto e não vivi nada assim. Sinto-me morrer pela minha metade Que já nasceu amputada de mim!
 

(Fátima Irene Pinto)

 
 

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