"Amar é observar a mesma montanha por ângulos diferentes."
(Paulo Coelho)

 


Poesia "Cheiro de relva"

Preste atenção:
"Como é bonito estender-se no verão
As cortinas do sertão
Na varanda das manhãs

Deixar entrar pedaços de madrugada
E sobre a colcha azulada
Dorme calma a lua irmã

Cheiro de relva
trás do campo a brisa mansa
Que nos faz sentir criança
A embalar milhões de ninhos
A relva esconde as florzinhas orvalhadas
Quase sempre abandonadas
Nas encostas dos caminhos

A juriti madrugadeira da floresta
Com seu canto abre a festa
Revoando toda a selva
O rio manso caudaloso se agita
Parecendo achar bonita
A terra cheia de relva

O sol vermelho se esquenta e aparece
O vergel todo agradece
Pelos ninhos que abrigou
Botões de ouro se despedem dos seus galhos
São as gotas de orvalho
De uma noite que passou."


(Dino Franco & José Fortuna)

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