A jovem mãe
Era uma jovem
mãe, que vivia quase só em sua choupana que sugeria dó. Com paciência quase de
Jó criava seu filho e cuidava da avó.
A vida não lhe sorria, lhe ria, e a fome que não merecia, só vencia porque
alguém sempre lhe valia. Era assim que a jovem vivia. Vivia?
Pai, não sabia se ainda tinha. Mãe, só quando dela precisava, vinha. Mesmo pouco
sendo e tendo, sentia-se rainha. A comida, escassa, esbelta lhe mantinha e seu
semblante lembrava uma santinha.
Ao receber, na choupana, um ancião que pedia comida, ou migalhas de pão, tirou o
que tinha e com devoção entregou seu bocado para aquele irmão. A jovem era
assim, de bom coração.
Sonhava até com uma vida decente e seus planos e tesouro guardava na mente.
Triste, pensava: meu Deus, será que sou gente? Segurando seus trapos seguia em
frente, às vezes parecendo um tanto demente...
O pequeno no colo e a avó amparando, estando cansada seguia arrastando.
Descansada estando, continuava trabalhando.
Em outros momentos se via rezando. Seus dois tesouros zelava amando. O filho
crescia e em seu colo pesava, a avó já não ouvia e também não enxergava. Sua
sina cumpria e, por vezes, lembrava da força que vinha e que lhe amparava.
Em seus sonhos uma Luz Explicava-lhe sua cruz: Alguém que hoje você bem conduz,
amanhã, lhe sorrindo, lhe vem e lhe reluz.
(Devany A.)
www.rivalcir.com.br
www.rivalcir.com
Dica:
Quando quiser encontrar alguma
mensagem ou frase sobre
qualquer assunto.
Digite o titulo, uma palavra, ou frase no Google
mais o nome rivalcir -
Ex: Saudades + rivalcir