Todos nós vivemos devorados pela necessidade de ser
amados, mas temos medo da insegurança de amar.
 


              Resolvendo a Fórmula do Apego


Geralmente se confunde apego com dedicação, desvelo ou simples interesse pelo outro. O fato é que ao centrarmos tanto nossa atenção sobre outro ser humano, na maioria das vezes muito caro e querido para nós, acabamos desfocando de um ser muito mais especial e importante: nós mesmos.

Ao acompanhar os passos, pensamentos, atitudes e palavras de outrem, estabelecemos a primeira parte da fórmula, o apego. A questão é que o apego não anda sozinho. Ele se conecta com outros aspectos e gera algumas reações. Observe a fórmula:

Fórmula Inicial
Apego = Responsabilidade + Controle + Tensão

Fórmula Final
Apego = Perda + Culpa

Como a fórmula trabalha na prática?

Tudo começa quando nos apegamos a alguém. Então, passamos a observar todos os seus passos, interferindo com a desculpa de querer ajudar, já que "se está de fora". Ora, se começamos a pensar que temos o dever de observar os passos alheios para poder corrigi-los ou preveni-los de erros, começamos a nos sentir responsáveis por eles, como um professor com seu aluno ou um médico com seu paciente. Esta se torna então uma relação desigual, pois colocamos a pessoa abaixo de nós e inevitavelmente passamos a vigiá-la e a controlá-la.

É óbvio que ninguém gosta deste tipo de acompanhamento, primeiro porque ele constantemente humilha ao apontar as falhas, segundo que estas pessoas se sentem responsáveis por suprir as expectativas alheias ao seu respeito.

Viver constantemente com o foco no outro gera igualmente tensão. Como você pode relaxar, curtir suas atividades, se tem que supervisionar alguém? Como conseguirá dormir, enquanto ele não chegar? Mil perguntas ficam ecoando na mente aflita: "E se ele se perdeu? E se se envolveu com alguém mau? E se ele não se lembrar daquilo que eu ensinei"? Como conseguirá enfim, ter uma vida própria e única desta forma?

No final, a tendência é que o objeto de toda essa atenção fuja o mais depressa de seu "protetor", se desvinculando totalmente dele, ou pelo menos evitando ou diminuindo seu convívio.

É neste momento então que, com a perda, se instaura o sentimento de culpa, aquele sentimento de que não se deveria ter exagerado tanto, de que não se foi bom o bastante para fazer a outra pessoa entender suas reais intenções.

Em outras palavras, a única forma de neutralizar esta equação é substituindo-a por outra melhor:

Amor = Liberdade + Respeito + Colaboração

Como diz a famosa música: "Se você ama alguém, liberte-a".
Eu sei que dá uma certa dorzinha no peito para todas as pessoas apegadas, mas é importante que se corte esta ligação emocional viciante.

Se você ama de verdade: liberte, respeite e colabore. Esteja lá para ajudar, mas não interfira. Respeite a diversidade, a escolha pessoal, a privacidade. Dê espaço para que a pessoa possa respirar e fazer suas coisas, coisas que não necessariamente queira fazer acompanhado. Permita que ela tenha mérito sobre as boas coisas que realiza e que possa assumir sempre que cometer algum erro. Dessa forma, ela não ficará com aquela sensação de que realizou algo devido à sua presença e que errou por culpa sua.

Desapegue-se. Pois cada um de nós vem com uma quantidade determinada de energia para investir na própria vida. Apegar-se demais aos outros é desperdiçar esta energia.

Renove-se e seja um exemplo ao invés de um supervisor.

(Vanessa Mazza Furquim )


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