"Tudo quanto esmaga a individualidade é despotismo,
seja qual for o nome que lhe dêem."
(John Stuart Mill)


 

 

 








 


 
 

                       Individualidade

Os membros de uma tribo primitiva da África, acreditam que cada pessoa que nasce traz consigo uma música individual e intransferível, como uma espécie de identidade  sonora. Assim, quando a mãe está grávida ela recebe, através da inspiração, a música da criança que irá nascer e começa a cantá-la para que o bebê se sinta querido e desejado.

Depois, a mãe ensina a música ao pai, que também passa a cantar cada vez que se aproxima do filho, demonstrando carinho e respeito por sua individualidade.
E, assim, cada membro da família que entra em contato com a criança aprende a sua música e passa a cantá-la, como forma de dar as boas-vindas e saudá-la.

Dessa forma, a criança aprende a sua música e passa a cantá-la pelo resto de sua vida. E é assim que cada membro canta sua música individual, e todos sabem de cor a música de cada um.
Um costume singular e interessante. As notas são as mesmas, mas os ritmos são diferentes.

Fazendo um paralelo da prática dessa tribo primitiva com os nossos costumes atuais, poderemos tirar dela vários ensinamentos. O primeiro é que todos temos nossa individualidade, isso é incontestável. A diferença é que nem sempre essa individualidade é considerada e, menos ainda, respeitada.

Geralmente
nossas crianças nascem em meio a ruídos mentais de toda ordem. É a mãe querendo lhe impor sua própria música e o pai, a sua. Chegam os demais familiares e fazem o mesmo. Nem se espera que a criança demonstre sua individualidade e já é confundida em si mesma. Isso se leva para a vida toda, quando nós, adultos, não conhecemos nossa individualidade a ponto de ter certeza de quem realmente somos, do que sentimos do que queremos ou não queremos.

Nossas músicas se confundem. Nem cantamos a nossa, nem ouvimos a música do outro. É um tumulto de sons confusos e inaudíveis. As individualidades não são respeitadas e tenta-se fazer das pessoas uma massa confusa e disforme. É importante pensar a respeito desse tema nos dias atuais. É
importante que cada ser seja respeitado, e sua música seja cantada por todos, em sinal de afeto e respeito. Imagine se você pudesse cantar sua música pessoal e, onde quer que fosse, todos lhe saudassem com a sua melodia. Isso não seria fantástico?

Se assim fosse teríamos uma sociedade amável e respeitosa, fraterna e afetuosa, onde todos se sentiriam especiais e veriam os outros também como seres especiais. Cada pessoa tem sua identidade própria e intransferível. O Criador não se repete. Cada filho Seu é único.

Cada ser humano tem sua sinfonia e seu ritmo particular. Ideal seria que cada um vivesse no seu ritmo e respeitasse o ritmo do outro. E a diversidade dessas múltiplas melodias formam a harmonia perfeita, sob a batuta do Maestro universal, que chamamos Deus.

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