Os únicos bens duráveis, imutáveis e sem preço, são o afeto e a solidariedade que se sentem pelas pessoas queridas. Isabel Vieira

 
 


                      
O Plantador de carvalho

Um jovem viajante explorava terras francesas quando encontrou uma vasta área de terra estéril. Era desoladora. Sombria. Era feia. Era o tipo de lugar de onde você se apressaria em fugir.

Então, repentinamente, o jovem viajante percebeu um velho senhor, curvado no meio daquele vasto deserto. Nas costas o homem levava um saco cheio de sementes. Na mão ele tinha um comprido cano de ferro.

O homem usava o cano de ferro para furar buracos no chão. Então ele retirava uma semente do saco e a colocava no buraco.

Curioso, o jovem perguntou,
- O que o senhor está fazendo em terra tão desoladora?
- Meu jovem, planto sementes de carvalho. Já plantei mais de 100.000 sementes. Talvez apenas um décimo delas crescerá.

O velho homem ainda explicou que sua esposa e único filho tinham morrido e esta era a forma que escolhera para passar seus anos finais.
- Quero fazer algo útil. Ele disse.

O jovem, duvidando da "utilidade" daquele trabalho todo, se despediu e partiu.

Vinte e cinco anos mais tarde, o agora não tão jovem viajante retornou à mesma área desolada. O que viu o surpreendeu. Ele não podia acreditar nos próprios olhos. A terra estava coberta por uma bela floresta. Pássaros cantavam, animais pulavam e flores selvagens perfumavam o ar.

O viajante ficou um bom tempo por ali, sentado e lembrando a desolação que uma vez existiu onde agora havia uma bela floresta de carvalho - Só porque alguém se importou em fazer algo de útil.

Tradução de Sergio Barros

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